segunda-feira, 27 de julho de 2009

  • Fazenda do Leitão no início do século XX.
  • Fazenda do Leitão e casa dos escravos.
A Fazenda do “Leitão” , hoje museu histórico Abílio Barreto, pertenceu a Rita Maria e
Cândido Lucio da Silveira. Ali, em outra construção nasceram seus cinco filhos, a saber,
Francisco Cândido da Silveira casado com Maria de Matos Silveira avó do Jornalista Britaldo Silveira Soares, Joaquim Francisco Silveira casado com Maria Carvalho Silveira, Cândida Silveira Diniz casada com José André da Silva Diniz, Maria Silveira Matos casada com João de Deus Matos e José Cândido da Silveira casado com Anna de Carvalho Silveira.
Sua sede, ainda hoje existente, não era muito grande, mas possuía, ao lado, casa para escravos, que não eram muitos, como Nicolau, Generosa e Felicíssima, que continuaram na fazenda após a abolição.Possuía nos morros cafezais e a plantação de cana se fazia, principalmente, nos terrenos onde se localiza o clube “Minas Tênis Clube”.
A plantação de mandioca se fazia, em maior escala, nos terrenos onde se localiza a Assembléia Legislativa; possuía os tradicionais engenhos de “cana de açúcar”, a “farinha de mandioca”, de “pilão”, “moinho de fubá” e os produtos da fazenda eram transportados em tropas, conduzidas pelo capataz Manoel Cândido, para Sabará, Ouro Preto e Rio de Janeiro.
As terras da fazenda abrangiam os terrenos onde se localizam a Cidade Jardim, o bairro Santo Antônio, Lourdes e parte do Bairro Santo Agostinho.
Após a desapropriação da fazenda, para a construção da cidade, a família se transferiu para a fazenda “Retiro Sagrado Coração de Jesus”, de sua propriedade; em seus terrenos localizam-se hoje o Bairro da Graça, Cidade Ozanam, Cidade Nova e Silveira. Em sua sede ainda existente reside a família de Afrânio de Carvalho Silveira, filho de José Cândido da Silveira que era filho
de Cândido Lúcio da Silveira.

Ao deixar a fazenda do Leitão, Cândido Lúcio pós à disposição da Comissão Construtora os
carros de bois para transportarem, a mudança de pessoas que, alegando falta de transporte, recusavam-se a desocupar suas casas, o que vinha atrasar o serviço da Comissão.

Fonte: www.silveirando.com - Fotos: Museu Histórico Abílio Barreto

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